Foram os miúdos que desenharam as Novas Nações à sua medida
A praça no coração dos Anjos é como a extensão do recreio escolar. Desde há cinco anos que pais, crianças e professores se têm empenhado numa requalificação que tarda em acontecer. Com o desconfinamento, o objectivo ganha novo fôlego.
A vida começa às cinco. A campainha toca duas vezes, longamente, e um bruaá começa a ouvir-se ainda ao longe, para explodir daí a segundos. No passeio alinham-se adultos mascarados. As crianças vão chegando a conta-gotas e vêm eléctricas, sobretudo agora que acabou a tortura de não estarem diariamente com os amigos. Uns e outros atravessam a rua e instalam-se na praça para um momento de brincadeira. Balões de sabão erguem-se ao sol do fim da tarde.
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