O vinho do Porto pode ajudar no tratamento do cancro da pele? Joana e Iva provam que sim

Joana Oliveira e Iva Fernandes são investigadoras da Universidade do Porto e estão a realizar uma experiência que utiliza os compostos do vinho do Porto no tratamento de doenças de pele como a psoríase, o cancro da pele e a dermatite atópica.

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Nelson Garrido

Quando o filho mais velho de Iva Fernandes foi diagnosticado com dermatite atópica, a investigadora soube que tinha de encontrar (ou criar) uma solução que não resultasse na toma de anti-inflamatórios e, principalmente, que não fosse invasiva. Joana Oliveira, por outro lado, já há muito que participava nas vindimas e estudava a complexidade do vinho durante os processos de fermentação e levedura. Aliar os dois pólos pode parecer uma combinação improvável, mas a ciência é mesmo assim: investigar o potencial do vinho do Porto no tratamento das doenças de pele funciona, dizem, “como um casamento perfeito”. Juntaram-se há três anos, no laboratório Requimte, sediado na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP), e já descobriram cerca de 20 moléculas presentes neste vinho capazes de tratar esta e outras patologias como o cancro da pele e a psoríase.

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