Um maná para o património e um novo modelo de apoio às artes na cartola do Conselho de Ministros

O Estatuto do Trabalhador da Cultura polarizou nos últimos meses as atenções de um sector que a pandemia deixou ainda mais débil. Mas há outros diplomas estruturantes na agenda que o Governo leva esta quinta-feira para Mafra – e 150 milhões de euros que podem tapar vários dos buracos com que o gabinete de Graça Fonseca se vem confrontando.

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ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA

A discussão sobre o Estatuto do Trabalhador da Cultura que o primeiro-ministro, António Costa, se comprometeu a aprovar no Conselho de Ministros desta quinta-feira roubou o palco de uma reunião com que a ministra da Cultura, Graça Fonseca, espera afirmar politicamente um Ministério da Cultura (MC) bastante desgastado junto da opinião pública, e cuja agenda vai bem para lá do polémico articulado com que se pretende regular o sector. Para isso, a ministra fará sair da cartola alguns diplomas estruturantes que estão pendurados desde o início do ano e um inesperado envelope financeiro vindo de um Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) que começou por nada trazer à Cultura, mas que afinal lhe reservará 243 milhões de euros para converter até 2025 em reabilitação do património e modernização tecnológica de equipamentos culturais da rede pública.

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