Entidade da Transparência ainda demora pelo menos dois anos para funcionar em pleno

Presidente do Tribunal Constitucional mostrou-se mais preocupado com as obras de adaptação do edifício, em Coimbra, do que em colocar a funcionar a plataforma informática que vai agregar as declarações de rendimentos, património e interesses dos políticos e altos cargos públicos.

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Presidente do Tribunal Constitucionou foi ontem ouvido no Parlamento dro daniel rocha

Pelo menos dois anos é o tempo que o presidente do Tribunal Constitucional (TC) espera que demore o processo de obras para instalar no Palácio dos Grilos, em Coimbra, a nova Entidade da Transparência que vai passar a fiscalizar os rendimentos, património, interesses e incompatibilidades dos políticos e altos cargos públicos. O horizonte para funcionar em pleno aponta para um calendário coincidente com uma nova legislatura, no final de 2023 ou início de 2024. E mesmo a plataforma informática que irá agregar as declarações desses milhares de dirigentes ainda vai demorar a estar pronta, já que só em Setembro deve começar o processo concursal.

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