Há um aspecto que merece ser pensado no comportamento dos governantes e pessoas poderosas julgados e condenados por crimes cometidos no âmbito da sua actividade pública: mesmo depois de provada a sua culpa, não aceitam a vergonha e parecem eximir-se ao aspecto social, à partilha comunitária de valores, que é a premissa dessa tonalidade emotiva que se chama vergonha.
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