Sindicatos exigem despesas de teletrabalho na lei, patrões querem acordos sectoriais
Governo e patrões defendem que o cálculo das despesas com o teletrabalho deve ser definido na contratação colectiva. CGTP e UGT querem mexidas na lei para garantir que os trabalhadores não assumem despesas que são das empresas.
As confederações sindicais e patronais estão divididas quando à forma como a lei deve regular as despesas relacionadas com o teletrabalho. A UGT defende que deve ficar claro na lei que o trabalhador tem direito a ser ressarcido pelas despesas com o teletrabalho, remetendo os pormenores para a negociação sectorial, enquanto a CGTP exige que, além disso, se estabeleça o valor mínimo a pagar ao trabalhador. Já os patrões não vêem necessidade de mexer no Código do Trabalho e remetem a questão dos custos para a contratação colectiva.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.