Na Lisboa sem turistas, Abdus trocou os souvenirs por mercearias
Comunidade do Bangladesh em Lisboa agarra-se ao que pode para sobreviver à crise económica da pandemia. Muitos deixaram de pagar rendas e dependem de empréstimos de amigos. Outros saíram de Portugal para países europeus ou para umas longas férias na terra natal.
Quando Abdus Samad se mudou do Reino Unido para Lisboa, em 2015, alguns dos seus compatriotas tinham entrado recentemente num negócio que parecia uma autêntica árvore das patacas. Com a cidade cheia de turistas, florescia o comércio de ímanes, postais, galos de Barcelos e todo o tipo de lembranças lusas. Ainda não era o porta sim, porta sim que mais tarde se verificou e Abdus viu em Lisboa a oportunidade para finalmente melhorar a sua vida.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.