Inquérito ao Novo Banco começa audições a olhar pelo retrovisor

Os deputados recuam até 2014 para tentar perceber como se chegou à resolução do BES e de que forma o balanço inicial do Novo Banco ajuda a explicar as necessidades posteriores de capital. Reguladores debaixo de fogo. Reforma da supervisão financeira, anunciada em 2015, não saiu do papel.

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Fernando Negrão volta a presidir a uma comissão parlamentar de inquérito sobre o ex-BES Miguel Manso

A comissão de inquérito ao Novo Banco arranca esta quarta-feira com a fase-chave das audições. Os depoimentos estão concentrados em dois temas: o que o Banco de Portugal fez (ou não fez) até ao fim do BES; e qual a qualidade dos activos que passaram para o Novo Banco. “Aqui pode residir uma explicação para que o Novo Banco tenha tido problemas de capitalização desde os primeiros dias até hoje”, resume o coordenador socialista na comissão, João Paulo Correia, ao PÚBLICO. 

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