Precariedade, pluriactividade e desemprego dominam trabalho independente na Cultura
Sete em cada dez profissionais independentes do sector trabalham exclusivamente por conta própria. Primeiros resultados do inquérito do Observatório Português das Actividades Culturais confirmam quadro laboral de instabilidade e incerteza, agravado pela pandemia.
Mais de sete em cada dez profissionais independentes da Cultura trabalham exclusivamente por conta própria, e desses quase quatro em cada dez correspondem ao típico perfil do trabalhador a recibo verde. Os resultados compilados no relatório Emprego cultural e perfis social e laboral, que sintetiza a primeira etapa do levantamento encomendado pela Direcção-Geral das Artes (DGArtes) ao Observatório Português das Actividades Culturais (OPAC), confirmam o já conhecido padrão de precariedade, informalidade e pluriactividade nesta área profissional, mas também outras tendências, como uma taxa de desemprego acima da média (17,2%), a elevada escolarização desta força de trabalho e ainda a sua concentração nos grandes centros urbanos, e em particular na Área Metropolitana de Lisboa.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.