O estorninho-preto (Sturnus unicolor) reside durante todo o ano em Portugal, encontrando-se um pouco por todo o território continental e tendo o estatuto de conservação “pouco preocupante”. Constrói os ninhos em cavidades de árvores ou de estruturas humanas, como casas, postes de luz ou telhados.

Esta ave terrestre é relativamente comum nos meios urbanos do Algarve. Por isso, é uma das espécies-alvo (além do chapim-real, chapim-azul, chapim-de-poupa, poupa, mocho-galego, coruja-das-torres e peneireiro-vulgar) para a construção de caixas-ninho do projecto “Alojamento Local para Aves”, da Associação Vita Nativa e do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas. A câmara que vigia os estorninhos-pretos está instalada no Parque Natural da Ria Formosa, na Quinta de Marim, Olhão.

A reprodução desta espécie, na Primavera, vai de fins de Fevereiro até Junho. Só nessa época o ninho está ocupado, sobretudo pela fêmea para incubar os ovos e cuidar das crias, ainda que possa ser usado ocasionalmente noutras alturas apenas para dormir.