Seis meses, seis temas: o que precisa de saber sobre o julgamento de Rui Pinto
Na sequência da crise pandémica, as sessões encontram-se interrompidas. Denunciante está acusado de 90 crimes, aguardando pelo reinício do julgamento numa habitação da Polícia Judiciária com protecção constante.
Foi há precisamente seis meses que Rui Pinto se sentou pela primeira vez no banco dos réus, acusado de 90 crimes. O delito mais grave, o de extorsão na forma tentada, permitiu que o hacker permanecesse durante mais de um ano em prisão preventiva, antes de celebrar um acordo de colaboração com as autoridades que permitiu a sua libertação com protecção constante da polícia. Mantendo-se sob anonimato durante vários anos, Rui Pinto acedeu a informações secretas de algumas das empresas mais poderosas, desde o mundo do futebol até à alta finança. A lista de testemunhas também despertava a curiosidade: afinal, não é todos os dias que nomes como Edward Snowden, Jorge Jesus e Ana Gomes se cruzam num processo.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.