António Costa: “Está-se a abrir de forma artificial uma fractura perigosa para a nossa identidade”
O primeiro-ministro não sobrevaloriza o resultado de André Ventura nas Presidenciais e contesta a ideia que tende a colocá-lo no papel de protagonista do debate político. “Não tem credibilidade”, diz. António Costa preocupa-se sim “com a fractura perigosa” que o debate sobre a memória histórica e o racismo está a causar.
Pensávamos que estávamos imunes ao populismo e já não estamos, como se viu nas últimas eleições legislativas e presidenciais. Há um debate hoje sobre como se combate a emergência da extrema-direita. Como é que responde a este desafio?
Isso dava uma entrevista completa. Há várias dimensões. Primeiro, creio que as eleições presidenciais não servem de paradigma para as legislativas, sobretudo porque decorreram numa situação especial — tratava-se da reeleição óbvia de um Presidente que tinha uma taxa de popularidade gigantesca e onde se reuniu todo o amplo eleitorado central que vota no PS ou no PSD.
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