Advogado tenta destruir caso do juiz Rangel: “Há perícias a computadores e telemóveis que são nulas”

Defesa de funcionário judicial alega que categoria de nove dos funcionários da Judiciária que intervieram na investigação não lhes permitia realizar estas tarefas.

Foto
Nuno Ferreira Santos

O advogado de um dos arguidos da Operação Lex está a tentar deitar abaixo parte da investigação realizada pela Polícia Judiciária alegando que nove dos funcionários desta polícia que realizaram perícias a telemóveis e computadores não estavam numa categoria profissional que os habilitasse a fazê-lo. “É como se fossem enfermeiros a fazer peritagens médico-legais, apesar de elas só competirem aos médicos”, compara o advogado Paulo Graça, que defende um funcionário judicial acusado de ter sido cúmplice do principal arguido do processo, o juiz Rui Rangel. “Porque ninguém tem dúvidas de que só um médico pode fazer uma autópsia.”

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.