Sem expectativa de ganhar câmaras, objectivo do Chega é dobrar o PSD em acordos pós-eleições

Partido não faz acordos para as autárquicas nem com independentes — mas estes serão aceites se o símbolo do Chega aparecer no boletim de voto. Ventura não será candidato mas boa parte da direcção do partido há-de ser. Já há recrutamento entre autarcas do PSD e do CDS. Nomes só depois de 6 de Março.

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Nuno Afonso é o segundo vice-presidente do Chega e tem o dossier das autárquicas desde Dezembro de 2019. É possível que concorra à Câmara de Sintra no Outono. Daniel Rocha

Já há alguns nomes para candidatos do Chega às autárquicas do Outono, garante o coordenador autárquico do partido, até recrutados nas fileiras do PSD e do CDS, mas o partido não quer lançá-los antes das eleições internas de dia 6 de Março que servirão para, novamente, legitimar André Ventura. A oito meses das eleições, o Chega garante que vai sozinho às autárquicas e que o primeiro objectivo é conseguir apresentar candidaturas a todos os 308 municípios. Admite, no entanto, não ter real expectativa de ganhar uma câmara, mas tem a certeza de que no dia a seguir irá dobrar o PSD para fazer acordos pós-autárquicos. Muitos, vinca Nuno Afonso, vice-presidente do partido, que tem o dossier desde Dezembro de 2019.

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