Costa já recebeu a primeira dose da vacina no Hospital das Forças Armadas
Primeiro-ministro aguarda ser chamado para a segunda dose. Ministra da Saúde também já recebeu a primeira dose.
O primeiro-ministro, António Costa, recebeu esta segunda-feira a primeira dose da vacina contra a covid-19 no Hospital das Forças Armadas, em Lisboa, informou o Governo através de comunicado oficial. O primeiro-ministro “aguardará a altura em que será chamado para receber a segunda dose da vacina contra a covid-19”, lê-se na mesma nota. A ministra da Saúde, Marta Temido, também já recebeu a primeira dose da mesma vacina.
Na sexta-feira passada, também no Hospital das Forças Armadas, em Lisboa, foram vacinados contra a covid-19 o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues. Depois disso, no final de uma visita a uma unidade de saúde em Lisboa, António Costa foi questionado sobre quando será vacinado e respondeu que não tinha qualquer informação sobre isso.
O primeiro-ministro adiantou, no entanto, que já existem “membros do Governo e deputados” inoculados e afirmou: “Depende do número de doses, da idade. Eu felizmente ainda tenho menos de 65 anos e serei provavelmente vacinado com a vacina da Astrazeneca. Os serviços de saúde vão organizando isso e quando for a minha vez lá estarei para dar o ombro à vacina.”
A vacinação contra a covid-19 em Portugal começou em 27 de Dezembro, abrangendo primeiro profissionais de saúde envolvidos na resposta a esta doença, e estendendo-se depois a profissionais e residentes em lares de idosos e unidades de cuidados continuados, profissionais das Forças Armadas, forças de segurança e serviços considerados críticos.
Entretanto, começaram a ser vacinadas pessoas com 80 ou mais anos de idade e com 50 ou mais anos e patologias associadas.
Em 25 de Janeiro, um dia depois das eleições presidenciais, foi divulgado que os titulares de órgãos de soberania iriam começar a ser vacinados em breve, incluídos nos serviços críticos, e que o primeiro-ministro tinha elaborado um despacho solicitando a cada órgão de soberania que estabelecesse as suas prioridades para a vacinação.