Pinto da Costa diz basta e garante que ninguém verga o FC Porto
Presidente portista foi à sala de imprensa para dirigir-se aos adeptos do clube, acusar o VAR Hugo Miguel de dualidade de critérios e atacar o secretário de estado do desporto.
Pinto da Costa fez, esta quarta-feira, no final do jogo entre o Sp. Braga e o FC Porto, da primeira mão da meia-final da Taça de Portugal, um ataque ao árbitro Hugo Miguel, responsável pelo VAR, acusando o secretário de estado do desporto e o governo de não cumprirem o seu papel.
Pinto da Costa lamentou a lesão de David Carmo, lance que esteve na origem da expulsão de Luis Díaz, e fez um apelo à serenidade, garantindo aos adeptos portistas que “ninguém verga o FC Porto”.
O presidente do clube “azul e branco” referiu as mensagens recebidas no sentido de a equipa abandonar o jogo em sinal de protesto e pediu calma, assumindo o ataque directo ao árbitro Hugo Miguel, que co-responsabilizou pelas decisões de Luís Godinho.
Pinto da Costa estabeleceu um paralelo com o sucedido no recente clássico do Dragão com o Benfica, em que a equipa de arbitragem e o VAR foi precisamente a mesma que esteve em Braga na meia-final da Taça, convidando a uma análise aos lances e às decisões de arbitragem dos dois encontros. Pinto da Costa questionou o critério usado por Hugo Miguel, enquanto VAR.
Depois de historiar alguns lances, concluiu: “São demasiados falhanços para estarmos sempre a ‘levar’ com este árbitro”.
O líder portista deixou um aviso e um basta e lamentou o facto de não "poder contar” com o governo, um dos alvos recorrentes de Pinto da Costa, especialmente no que diz respeito ao tratamento dispensado ao futebol em tempo de pandemia.
“Vamos dizer aqui, solenemente, basta! Queremos paz no futebol, mas não provoquem mais nem brinquem com o esforço dos jogadores, dos treinadores e dos adeptos do FC Porto. Apelo à serenidade, mas volto a dizer basta. Sei que neste país não temos secretário de estado do desporto. Toda a gente sabe que não temos. Portanto, não posso sequer apelar às autoridades, porque morreu, está morto, desertou. Não vale a pena fazer apelo ao que não existe”.