O crime das vacinas?
Embora se compreenda que quem tenha uma relação de trabalho com o Estado seja mais gravemente punido, não tem sentido que a mesmíssima realidade não comporte punição criminal para os restantes.
A Agência das Nações Unidas Sobre Drogas e Crime (UNODC), num extenso documento, já havia prevenido para que a produção, venda, distribuição e administração da vacina contra o SARS-CoV-2 e a covid-19 apresentavam “riscos de corrupção que podem ameaçar objectivos vitais de saúde pública”, propondo estratégias concretas que devíamos implementar. Para além dos casos que fizeram notícia entre nós, há já, por certo, vacinas no mercado paralelo a serem vendidas a preços astronómicos e a aumentar o fosso entre ricos e pobres. Não se pense que somos únicos no alegado incumprimento das regras de prioridade na vacinação: entre outros, Reino Unido, Califórnia e Espanha.
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