O futuro da direita tradicional decide-se no CDS
É certo que a crise na direita portuguesa não é de agora e começou logo em 2015. É também evidente que tem sido o arrastar dessa crise que tem aberto espaço para o crescimento do Chega e da Iniciativa Liberal.
Marcelo Rebelo de Sousa saiu das presidenciais com um poder político reforçado ao obter 60,70% dos votos — mais oito pontos percentuais do que os 52% de há cinco anos — e ao aumentar o seu score eleitoral de 2.411.925 para 2.533.787 votos. No discurso de posse, assumiu que tem “a exacta consciência de que a confiança agora renovada é tudo menos um cheque em branco”. Isto é, sabe que a força política que esta votação lhe dá não pode ser usada de forma arbitrária, mas que está obrigado a zelar pelo interesse e pelo bem-estar das pessoas que vivem em Portugal.
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