Egipto: O espírito da Tahrir morreu mas a revolta vai acontecer de novo
A contra-revolução foi tão rápida que poucos a viram. Os problemas que levaram à revolta de 25 de Janeiro de 2011 só pioraram mas vai demorar até as estruturas que a tornaram possível se reconstruam.
Emad Shahin é um dos muitos académicos egípcios que se viram forçados a abandonar o país na última década. No início de 2014, foi acusado com outras 34 pessoas no caso conhecido como “Grande Espionagem”, por alegadamente ter passado a poderes estrangeiros documentos que poriam em causa a segurança nacional. Por algum motivo, a polícia que cercou a sua casa no dia 3 de Janeiro de 2014 foi-se embora sem entrar. O aviso chegou para que o professor de Islão Político deixasse o país e foi nos Estados Unidos que soube que tinha sido condenado à morte.
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