Dívida de curto prazo do FC Barcelona subiu 225 milhões numa só época

Catalães ainda têm 150 milhões de euros por liquidar em transferências de jogadores.

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O Ajax ainda tem 48 milhões de euros a receber por Frenkie de Jong Reuters/PABLO MORANO

O FC Barcelona está numa situação económica e financeira delicada, de acordo com o relatório divulgado nesta segunda-feira. Num bolo em que se contabilizam de 196,7 milhões de euros que ainda falta pagar por transferências de futebolistas, a dívida de curto prazo ascende já a 730,7 milhões de euros.

Entre os credores está o Sporting de Braga, que tem 9,8 milhões de euros a receber de Trincão, mas o Ajax é quem lidera a lista dos interessados, com os 48 milhões em falta do holandês Frenkie de Jong, seguido do Liverpool, com 40 milhões a haver pelo brasileiro Philippe Coutinho.

Do lado inverso, os catalães apenas têm a cobrar 46,4 milhões de euros, o que dá um saldo negativo de 150,3 milhões de euros no capítulo das transferências.

A dívida líquida cresceu, numa única época, de 217 milhões de euros no exercício 2018-2019 para 488 milhões em 2019-2020, facto que viola os estatutos: coloca a dívida/EBITDA em 3,64, claramente acima do limite máximo estabelecido, que é de dois.

De igual modo, a dívida de curto prazo subiu de 505,5 milhões para 730,7 milhões, o que perfaz um aumento, numa época desportiva apenas, de 225,2 milhões de euros.

A exploração do exercício resultou em 885,4 milhões de euros quando estavam previstos 1.059 milhões, ou seja, 203,7 milhões a menos, que o clube atribui aos efeitos da pandemia da covid-19 - descida de rendimento de bilheteira, quotização e exploração de instalações, como o museu e eventos.

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