“Mesmo que a fila tivesse o dobro do tamanho não desistia de votar”

No Porto e nas freguesias mais rurais de Vila do Conde a fila até chegar às urnas era longa, mas fácil de ultrapassar, sem demoras. Os portugueses foram às urnas com as condicionantes de uma pandemia, que não demoveu muitos de saírem de casa.

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A pandemia não demoveu milhares de eleitores de acorrerem às urnas Adriano Miranda
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Em Vairão, uma freguesia do interior de Vila do Conde, a fila juntava ao final da amanhã algumas dezenas de pessoas Adriano Miranda
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Limpeza de uma mesa de voto, uma das regras ditadas pela covid Adriano Miranda
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O álcool-gel foi uma presença connstante nos locais de voto Adriano Miranda
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Na Escola Básica Manoel de Oliveira, em Aldoar, chegou-se a esperar 40 minutos para votar Adriano Miranda
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Em Malta, também em Vila do Conde, o voto fez-se no Centro de Actividades Associativas local Adriano Miranda
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Durante o dia viram-se filas longas, mas nada que demovesse quem quis votar Adriano Miranda
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“Ainda sou do tempo em que não se podia votar. Por isso, mesmo que a fila tivesse o dobro do tamanho, não desistia de o fazer. O voto é sagrado”, diz Isabel Duarte, de 65 anos, quase a chegar à porta de acesso ao edifício da Escola Básica Manoel de Oliveira, em Aldoar. Esteve cerca de 40 minutos à espera para se aproximar da mesa de voto – uma média de tempo bem mais longa do que a média registada pela grande parte das pessoas que saiu neste domingo, no Porto e nas freguesias rurais de Vila do Conde, para escolher o próximo Presidente da República portuguesa. Apesar das filas longas, na maior parte dos casos, após a chegada ao local designado, não demorava mais do que dez minutos para se assinalar um “X” no boletim do voto. As filas revelaram a vontade de muitos portugueses em querer participar neste acto democrático. Mas não foram motivo para longas esperas. 

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