Eleições em pandemia: do serviço público ao catálogo de erros. No fim ganha a abstenção

Existe unanimidade, mesmo certeza, de que vai aumentar o número dos que não vão votar. Como noutros domínios, a lente da covid revela os problemas.

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Em tempo de confinamento, a abstenção aumentará? Nelson Garrido
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Conceição Pequito Daniel Rocha
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Marina Costa Lobo nelson garido
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Daniel Sampaio Rui Gaudencio
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António Costa Pinto Enric Vives-Rubio

A campanha para as eleições presidenciais decorreu entre os dias 10 e 22 deste mês ao compasso dos sobressaltos pelos dados de covid-19, cuja evolução galopante no país foi, aliás, tema nos debates televisivos e da rádio, e chegou a sugerir o adiamento do acto eleitoral ou a suspensão das campanhas. O PÚBLICO ouviu especialistas — duas politólogas, um sociólogo e um psiquiatra — sobre a oportunidade de o importante ritual da democracia que é ir a votos. Não há unanimidade na análise, entre a defesa do serviço público democrático e a denúncia de um catálogo de erros. Mas ninguém esconde que nesta equação sairá vencedora a abstenção.

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