Estabelecimento comercial do árbitro Manuel Mota vandalizado após Sporting-Sp. Braga

Loja do quarto árbitro da final da Taça da Liga foi apedrejada.

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Manuel Mota LUSA/HUGO DELGADO

O estabelecimento comercial do árbitro Manuel Mota foi vandalizado durante a madrugada deste domingo. Manuel Mota, da Associação de Futebol de Braga, foi o quarto árbitro na final da Taça da Liga, no sábado, entre o Sporting e o Sporting de Braga, que os “leões” venceram por 1-0, com um golo do espanhol Pedro Porro.

“O Conselho de Arbitragem (CA) condena de forma veemente este acontecimento e acredita que as autoridades policiais, que já foram informadas do sucedido, serão capazes de identificar os autores de mais este acto cobarde”, refere em comunicado o CA divulgado pela FPF.

Segundo o documento, o CA salienta que todos os clubes e agentes desportivos devem “repudiar” estes actos, garantindo todo o apoio ao árbitro Manuel Mota.

“O Conselho de Arbitragem reafirma que os árbitros não se deixam intimidar por actos que não têm lugar no desporto como o entendemos”, acrescenta.

Segundo o jornal Vilaverdense, o talho que Manuel Mota tem em Vila Verde foi apedrejado, o que causou vários danos no estabelecimento.

Manuel Mota está nomeado para dirigir na segunda-feira o jogo entre o Farense e o FC Porto, da 15.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, que será disputado em Faro.

Também a Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) lamentou os actos de vandalismo, considerando que foi um “acto de cobardia e violência”.

“É, sem dúvida, um ato de cobardia e violência do qual repudiamos. As autoridades policiais já estão a tratar do caso e a identificar os autores desta acção criminosa. Não há lugar para a violência na nossa sociedade e nós, como todos os agentes desportivos, devemos repudiar e condenar publicamente este tipo de acções que gravitam à volta do futebol”, refere a APAF em comunicado.

Também o Sporting e o Sporting de Braga condenaram os actos de vandalismo contra o estabelecimento comercial de Manuel Mota, com ambos os clubes da I Liga de futebol a defenderam que tais actos são injustificáveis.