Moradores de prédio evacuado há um ano junto à sede da PJ continuam fora das suas casas
Em Fevereiro do ano passado, a Câmara de Lisboa intimou os 32 moradores de um prédio na Estefânia a saírem das suas casas por não reunirem condições de segurança. Quase um ano volvido, ainda ninguém assumiu responsabilidades pela degradação do prédio, cuja estrutura terá sido afectada pelas escavações feitas durante a obra da sede da Polícia Judiciária, dizem os moradores.
Os problemas começaram logo em 2011. Junto ao n.º 26 da Rua General Garcia Rosado, em Arroios, tinham arrancado as escavações para a construção da nova sede da Polícia Judiciária e o impacto da movimentação de terras começou, lentamente, a manifestar-se nas paredes do apartamento de Catarina Viegas. Surgiram fissuras, novas, que se foram tornando mais visíveis. Nove anos depois, em Fevereiro de 2020, e após uma denúncia, a Câmara de Lisboa ordenou a sua evacuação, alegando estar em risco a segurança estrutural do prédio. Desde então, os 32 moradores não puderam voltar às suas casas. Uns estão com familiares, outros arrendaram outra casa, outros em albergues do município. Continuam sem respostas sobre quando poderão regressar a casa e ainda ninguém assumiu a responsabilidade pelos estragos causados.
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