Com vacina e testes rápidos, aguarda-se o regresso dos festivais
Promotores e músicos acreditam que este ano marcará o regresso dos festivais, sem distanciamento físico e sem máscaras. Sabem, também, que o regresso é imprescindível, sob pena de colapso do sector.
A situação é dramática, com o sector paralisado durante longos meses em 2020, seguindo-se depois uma retoma que, sem festivais, sem festas de Verão, com concertos em salas com lotação reduzida, não se pode chamar propriamente retoma: “Não são concertos rentáveis, servem apenas para manter a máquina oleada”, diz ao PÚBLICO João Carvalho, da Ritmos, promotora do Vodafone Paredes de Coura, e da Pic Nic, que organiza o Nos Primavera Sound. Um ano mais nestas condições será “impensável”. Representaria o “colapso” do sector, diz Álvaro Covões, da Everything Is New, promotora do Nos Alive e uma das maiores promotoras de concertos do país. Há, porém, uma luz no horizonte: o início do processo de vacinação, aliado à generalização dos testes rápidos, dá esperança de que, em 2021, regressem os festivais e os concertos em sala com público em pé, sem restrições de lotação nem distanciamento social.
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