Josefa de Óbidos e Paula Rego quiseram dar à mulher o lugar que ela merece na história (da pintura e da igreja)
Exposição na Casa das Histórias Paula Rego junta quase 150 obras das duas artistas – uma veio de Sevilha e ficou; a outra nasceu em Portugal e saiu. Estão separadas por 300 anos, mas muitas coisas as aproximam.
Duas artistas profundamente independentes, apostadas em criar nos seus próprios ateliers um mundo à parte que, reflectindo o exterior, lhes permitisse imaginar, subverter, reinterpretar, transgredir. Um mundo em que a mulher tivesse voz e assumisse o papel de protagonista que tantas vezes é o seu e que tantas vezes lhe é negado porque quem conta a história, ou quem a pinta, é um homem. É assim, pelo menos, que o vemos daqui, agora.
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