O fim da refinaria. “Fundo da UE não pode servir para comprar o desemprego das pessoas”
Na última semana os trabalhadores da Galp ficaram a saber que Matosinhos vai deixar de fazer refinação. Em causa podem estar cerca de 1500 postos de trabalho. Trabalhadores querem garantir emprego, mas sem abdicar dos direitos laborais consagrados na empresa.
Numa sexta-feira, os trabalhadores da refinaria da Galp, em Matosinhos, como é habitual em todos os anos por esta altura, recebiam o cabaz de Natal da empresa. Dois dias depois, a uma segunda-feira, através de comunicado da CMVM - Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, ficam a saber que aquele presente estaria “envenenado”. Sem falar directamente com os funcionários e sem apresentar alternativas, a administração da Petrogal anunciava que as operações de refinação passarão a estar concentradas em Sines a partir de 2021.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.