Daqui a uns anos, quando olharmos para este miserável 2020 com algum distanciamento, sobrará uma memória essencial: pandemia. Pouco mais iremos reter. Mas, se pensarmos em vinho, a colheita deste ano deverá ser das mais lembradas e faladas no futuro. Provavelmente, terá nos anais do vinho a mesma relevância histórica de colheitas como as de 1918 (início da peste espanhola e final da Primeira Grande Guerra) ou 1945 (final da Segunda Guerra Mundial). Viverá da lembrança de um acontecimento excepcional, como as outras. Se os vinhos forem bons, tanto melhor.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.