Cronicar pode ser tudo menos crónico
John le Carré, “the great chronicler of our age.” Dos que nunca despacham, cuidam; dos que não são crónicos, procuram.
John le Carré morreu e a Penguin, a sua editora, chamou-o “the great chronicler of our age”. A função de cronista atribuída a John le Carré é acertadíssima. Não seria de esperar outra coisa da Penguin, das casas que melhor vendem palavras e o sentido delas. Não lhe chamou romancista, nem citou Philip Roth, que disse de Um Espião Perfeito ser “o melhor romance inglês do pós-guerra”. Não, a Penguin pespegou “chronicler”.
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