Forças Armadas recebem voto de louvor pelo apoio ao combate à covid-19

Conselho Superior de Defesa Nacional dá luz verde aos ajustamentos das Forças Nacionais Destacadas para 2021.

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O Conselho Superior de Defesa Nacional reuniu-se pela última vez este ano LUSA/RUI OCHOA

O Conselho Superior de Defesa Nacional aprovou esta quinta-feira, por unanimidade, um voto de louvor às Forças Armadas pelo “continuado apoio no combate à pandemia da covid-19, bem como pelos elevados níveis de resiliência e desempenho operacional”.

Em sessão ordinária na Presidência da República, o Conselho Superior de Defesa Nacional “constatou e enalteceu a relevância e alcance da participação das Forças Armadas no âmbito da resposta, prevenção, controlo e apoio à situação pandémica”, lê-se numa nota informativa publicada após a reunião.

Na quarta-feira, em audição parlamentar, o ministro da Defesa Nacional sublinhou “a cooperação de longa data entre o sistema de saúde militar e o Serviço Nacional de Saúde, que tem permitido, de forma ágil, disponibilizar camas para doentes covid-19 no Hospital das Forças Armadas, em Lisboa e no Porto, e no reabilitado Centro de Apoio Militar de Belém (309 doentes, 55 internados actualmente)”.

Além disso, João Gomes Cravinho destacou que as Forças Armadas são um parceiro e estão presentes na task force ​criada para o Plano Nacional de Vacinação, e que estarão presentes “ao nível do sistema de informação e gestão necessário para a execução da componente operacional do plano logístico”.

O Conselho Superior de Defesa Nacional foi também informado do ponto de situação sobre as Forças Nacionais Destacadas em 2020 e apreciou as “propostas de ajustamentos” relativos às missões no estrangeiro no próximo ano, aos quais deu parecer favorável.

No próximo ano, os efectivos militares envolvidos nestas missões ultrapassarão os 1400, como anunciou João Gomes Cravinho no parlamento. Segundo o governante, serão 1435 os militares envolvidos nestas missões no estrangeiro, no âmbito de operações da ONU e da União Europeia, em diversos cenários: Afeganistão, Mali, República Centro-Africana e Iraque.

Na última audição regimental do ano, Gomes Cravinho admitiu uma redução da FND no Afeganistão, na sequência da diminuição consecutiva da presença internacional. O ministro referiu que tal evolução dependerá do que vier a decidir a nova administração norte-americana de Joe Biden.

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