Após uma semana de paragem devido a casos positivos de covid-19 entre o staff da World Surf League, o Billabong Pipe Masters, a primeira etapa do circuito mundial de 2021, será finalmente retomado nesta quinta-feira nas exigentes ondas de Pipeline, na costa Norte de Oahu, no Havai.

O anúncio foi feito por Erik Logan, CEO da WSL, que também testou positivo. Em comunicado, o principal responsável pela competição explicou que “na semana passada, os protocolos covid-19 da WSL identificaram e isolaram um caso positivo, e um grupo de rastreamento de contacto”, tendo sido possível conter “a disseminação do vírus”.

Logan, que está em isolamento e continua a apresentar “sintomas leves” da doença, afirmou que compartilhou o seu teste positivo para demonstrar a sua “gratidão à comunidade médica de Oahu” e o respeito pela “comunidade local e por todos os que tornam North Shore e o Havaí tão especiais”.

Dando a garantia que a WSL continuará “vigilante em relação à saúde pública neste momento extraordinário”, Logan anunciou a “luz verde” para o regresso da competição que, até ao momento, teve apenas uma ronda cumprida e assinalou o regresso de Frederico Morais à elite do surf mundial.

Num terceiro heat muito equilibrado, o surfista português somou um total de 7,5 pontos em Pipeline (5 na primeira onda e 2,5 na segunda), sendo batido pelos 7,63 (6,33 e 1,30) do brasileiro Filipe Toledo, que também avançou na competição.

Morais, conseguiu, no entanto, superar a classificação do australiano Mikey Wright (6,9 pontos), que acabou relegado para a repescagem. Assim, Wright será um dos 12 surfistas que estarão nesta quinta-feira na água para disputar a “ronda de eliminação”.

Apesar de já ter um lugar na terceira ronda garantido, Frederico Morais ainda não sabe qual o heat que vai disputar e contra quem vai competir.