Há boas excepções, mas o poder local ainda desconfia da cidadania activa

Três geógrafos e um cientista político mediram o pulso aos movimentos de cidadania urbana em Portugal, pais onde a participação está pouco consolidada, quando se compara com outras cidades europeias.

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Protesto em defesa de um espaço público verde na Praça do Martim Moniz, em Lisboa LUSA/JOSÉ SENA GOULÃO

Portugal tem alguns movimentos de cidadania activos ou a emergir nas principais cidades, mas, em muitos casos, esta energia da comunidade ainda é vista com desconfiança – e muitas vezes como oposição – por parte de um poder local pouco habituado a fazer uso de novos instrumentos de participação e menos habituado ainda a partilhar poder. Há boas excepções, mas o caminho a percorrer até chegarmos aos níveis de envolvimento, e de empoderamento da sociedade civil verificados em cidades de outros países europeus ainda é longo, notam os geógrafos Rio Fernandes, Pedro Chamusca e João Seixas e o cientista político Filipe Teles num artigo publicado no mais recente Boletim da Asssociação de Geógrafos Espanhóis, o BAGE.

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