Eis o Barrocal, a história de um parque devolvido à cidade

A arquitectura instagramável do Parque do Barrocal já valeu prémios à nova atracção de Castelo Branco. Mas um olhar mais atento leva-nos por muitas outras histórias: da evolução da cidade à arqueologia, da biodiversidade à geologia.

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DR/Pedro Martins
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Parque do Barrocal
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Sofia Salavessa “vinha para cá de pequena” fazer “os magustos com a família”. Escolhiam uma clareira entre o mato onde acender a fogueira e assavam dezenas de castanhas. Conta José Augusto Alves, presidente da autarquia, que, por altura do São Martinho, vinham para o Barrocal todas as turmas das escolas de Castelo Branco, com os professores. “Vinham com aqueles gira-discos portáteis e faziam os primeiros bailes inseridos nos magustos”, recorda. Foi no resguardo das árvores e penedos que muitos jovens, na altura, também tiveram “os primeiros namoricos” e, no Verão, havia quem aprendesse a dar as primeiras braçadas nas piscinas artificiais criadas nas antigas pedreiras.

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