Sporting acusa Luís Godinho de “desrespeito pelas leis de jogo”

“Leões” apontam arbitragens dos jogos com Famalicão e FC Porto como exemplo de “dualidade de critérios”.

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LUSA/JOSE COELHO

O Sporting acusa o árbitro Luís Godinho de “desrespeito pelas leis de jogo e pelo protocolo do VAR”, aludindo à actuação do juiz da Associação de Futebol (AF) de Évora em duas partidas da presente edição da Liga. A tomada de posição dos “leões" foi enviada nesta quarta-feira ao Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol.

Em causa está o recente jogo com o Famalicão (2-2), em que o Sporting se queixa de um penálti não assinalado sobre João Mário e da anulação de um golo já no tempo de compensação, e o empate pelos mesmos números com o FC Porto (2-2), no Estádio José Alvalade, na 4.ª jornada. Em comum as duas partidas tiveram a supervisão de Luís Godinho, como principal rosto da equipa de arbitragem.

“Em causa, o desrespeito pelas leis de jogo, protocolo do VAR [videoárbitro] e aplicação reiterada e sistemática da dualidade de critérios entre equipas. A Sporting SAD considera que a errada utilização do instrumento do VAR, sem respeito pelo protocolo existente que reserva a intervenção para lances de ‘claro e óbvio erro’, não sucedeu com igualdade de critérios nos jogos a que faz referência”, lê-se na nota publicada no site dos “leões”.

Nesse sentido, o Sporting defende que as comunicações entre o árbitro e o VAR durante os jogos deviam ser tornadas públicas, de modo a “contribuir para a maior transparência dos processos”. “Com isto, a Sporting SAD não pretende colocar em causa a carreira do árbitro Luís Godinho ou de qualquer elemento da sua equipa, mas sim que o CA retire as devidas ilações da repetição de erros e lances mal avaliados pelo árbitro em causa, em claro prejuízo da equipa do Sporting”, acrescenta.

O clube, presidido por Frederico Varandas, garante que é um “acérrimo defensor da transparência e da verdade desportiva” e que não deixará de lutar “por um futebol português mais transparente, com critérios iguais para todos”.

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