Há um segredo escondido debaixo do chão onde paramos as bicicletas. Na Praça do Município, protegidas do tempo pelas lajes modernas que vemos, encontram-se dezenas e dezenas de covas, alguidares de granito que se multiplicam ao longo do largo. É preciso entrar no Centro Interpretativo do Tapete de Arraiolos, instalado desde 2013 no edifício do antigo Hospital do Espírito Santo, frente ao pelourinho, para que o chão se faça vidro e as consigamos ver sob os sapatos: num canto da velha capela abrem-se algumas dessas fossas, escavadas algures entre o final do século XIV e início do século XV.
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