Batida: “É um olhar para trás, mas com o pescoço todo esticado para a frente”

Durante a pandemia a opção não é parar. É trabalhar, questionar e a lançar objectos como Um, o novo álbum-colecção de Batida, onde Pedro Coquenão tanto vai aos arquivos, cita Spike Lee e reactualiza leituras sobre racismo, como olha o futuro.

Foto

Parece ter sido num outro tempo, mas foi apenas em Fevereiro, quando a pandemia já se impunha como realidade irreversível. O luso-angolano Pedro Coquenão, ou seja, Batida, juntou-se a Luaty Beirão, ou seja, Ikonoclasta, e durante um mês fizeram da Casa Independente, em Lisboa, o seu espaço de residência artística, aí apresentando concertos e exposições, reflectindo sobre igualdade, democracia ou neocolonialismo.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar