Suspeitos do homicídio de filho de ex-inspector da PJ admitiram crime em tribunal
Dois dos suspeitos disseram ao colectivo de juízes que tentaram socorrer a vítima, enquanto o principal suspeito terá fugido.
Os três arguidos acusados da morte de um jovem, em Dezembro de 2019, junto à Faculdade de Ciências de Lisboa, no Campo Grande, admitiram o crime em tribunal esta quinta-feira, tendo dois deles dito que tentaram socorrer a vítima.
De acordo com as declarações prestadas em tribunal, os três arguidos abordaram a vítima para lhe roubaram o telemóvel quando este saia de um restaurante no Campo Grande, mas o jovem reagiu ao assalto, o que terá levado um deles a atingi-lo com uma arma branca. O principal suspeito reafirmou ter utilizado uma faca de cozinha, que largou num caixote do lixo público no Campo Grande.
Dois dos suspeitos disseram ao colectivo de juízes que tentaram socorrer a vítima, enquanto o principal suspeito terá fugido.
Os arguidos estão acusados de 14 crimes, entre homicídio, roubo, ofensas à integridade física e crimes de dano.
De acordo com a informação disponível na página da Procuradoria-Geral Regional de Lisboa (PGDL), dos três acusados pelo homicídio do filho do antigo inspector da PJ, um está igualmente acusado de um crime de ofensa à integridade física simples, um crime de dano, oito de roubo agravado e cinco de roubo simples, outro deles está acusado de nove crimes de roubo agravado, três de roubo simples e um de tráfico de droga e o terceiro de oito crimes de roubo agravado, quatro de roubo simples e um de receptação.
Segundo a PGDL, um outro homem, que actuava com os três arguidos, não foi acusado de homicídio, mas foi acusado do crime de receptação, no âmbito de diversos roubos que o grupo terá levado a cabo entre 19 de Outubro e 28 de Dezembro do ano passado, nas zonas de Sintra e Lisboa.