No início do seu mandato, revelou-nos o receio de que se estivesse a preparar um assalto aos fundos europeus. Uma das causas desse temor era a proposta de lei da contratação pública do Governo. Os seus receios diminuíram com a versão final da lei?
Não, há muita coisa que não foi alterada. Continuamos a privilegiar o ajuste directo, continua a haver listas fechadas de empresas para consulta prévia, com todos os riscos de conluio, corrupção, tráfico de influência. Há também a possibilidade de haver ajustes directos sem consulta ao mercado, o que em vésperas de eleições pode resultar em financiamento político encapotado. No essencial, mantiveram-se os riscos.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.