Joalharia contemporânea portuguesa vai ter uma nova bienal — com Suor Frio

A pandemia marca este projecto que pretende pensar corpo, protecção e medo e o lastro da própria joalharia como produtora de protecção física e espiritual. Da Coroa de Nossa Senhora de Fátima à obra de José Aurélio, no próximo ano em vários espaços de Lisboa.

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Colares de protecção facial (Typhaine Lemonnier) realizados durante o período de confinamento para a exposição online “Jóias e Objectos de Protecção para o Século XXI” organizada pela PIN e patente no site do Mude; as peças vão integrar a exposição no Museu de São Roque. Teresa Santos
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"Até ao Fim do Mundo", 1963 — as alianças de casamento de José e Alice Aurélio Eduardo Sousa Ribeiro
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"Suctus, Apirazione", 2020, de Ruudt Peeters — um broche que estará na exposição individual "Tanto Acima como Abaixo" na Galeria Reverso Conor Vella
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Em Setembro do próximo ano nasce uma nova bienal em Portugal, ainda marcada pelas transformações que o mundo sofreu em 2020 e a querer pensá-las junto ao corpo. Suor frio é o título e a protecção, o medo e o corpo são os seus temas centrais. A área é a da joalharia contemporânea, o acto de fazer jóias com intenção e perspectiva artística, e os objectivos são claros: “criar chão e abrir o espectro da joalharia contemporânea”, “despertar interesse pelos artistas, pelas galerias”, “criar diferentes públicos” e “estimular o mercado”, diz Cristina Filipe, curadora geral da 1.º Bienal Internacional de Joalharia Contemporânea.

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