João Sousa, 76 anos, já não sabe precisar quando foi a primeira vez que foi vacinado contra a gripe. Foi há uns anos. Mas há algo que lhe ficou gravado na memória: dessa vez, até foi “chamado” pela unidade de saúde familiar, porque tinham “sobrado vacinas”. Lá foi e, a partir de então, começou a fazê-lo sempre, sem dificuldade. Mas, este ano, com a pandemia provocada pelo SARS-CoV-2 a virar o mundo do avesso, a rotina da vacinação contra a gripe de João Sousa também deu uma reviravolta: já enviou emails para a unidade de saúde familiar, em Moscavide, já lá foi, já mandou também um email a uma farmácia a perguntar se tinha vacinas. Mas, pelo menos até 25 de Novembro, dia em que fez o seu relato ao PÚBLICO, ainda não tinha conseguido arregaçar a manga da camisa para levar a injecção.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.