Ímpar
Isabell II e o príncipe consorte Filipe casaram há 73 anos
Há exactamente 73 anos, a 20 de Novembro de 1947, Isabel e Filipe trocavam juras de compromisso diante de milhões de pessoas — o casamento foi testemunhado por cerca de 200 milhões em todo o mundo, graças à emissão especial da BBC, que transmitiu a gravação da cerimónia.
Uma união que celebra umas raras bodas de manjerona entre duas pessoas que não nasceram para assumir os destinos do Reino Unido, mas que viriam a liderar uma das maiores potências do século XX.
Isabel era apenas a sobrinha do rei do Reino Unido da Grã-Bretanha, Irlanda e Domínios Britânicos de Além-Mar e imperador da Índia — até Eduardo VIII se apaixonar por uma norte-americana divorciada e abdicar do trono. Já Filipe, filho do príncipe André da Grécia e Dinamarca e da princesa Alice de Battenberg, foi expulso da Grécia com os pais durante o Golpe de 1922, tendo entrado na Marinha Real Britânica em 1939, aos 18 anos.
Diz-se que Isabel se apaixonou irremediavelmente pelo jovem assim que o conheceu, naquele mesmo ano, marcado pelo início da II Guerra Mundial, durante uma visita da família real à Real Escola Naval de Dartmouth. Isabel, ou Lilibeth como ainda era tratada, tinha apenas 13 anos. Mas, apesar da diferença de idades, o rei Jorge VI permitiu que os dois se correspondessem. Da troca de cartas resultaria o enlace, oito anos depois.
Thank you to everyone for your kind wishes on The Queen and The Duke of Edinburgh’s 73rd Wedding Anniversary.
— The Royal Family (@RoyalFamily) November 20, 2020
��The Queen and The Duke are pictured in 1947 on their honeymoon at Broadlands in Hampshire. pic.twitter.com/ewACNHgIXF
O casal teve quatro filhos – Carlos, príncipe de Gales, Ana, princesa real, André, duque de Iorque, e Eduardo, conde de Wessex –, dos quais tem oito netos e oito bisnetos, tendo atravessado nos últimos dois anos várias provas de fogo: o acidente de Filipe, que o levou a entregar a sua carta de condução; as suspeitas que recaem sobre André no caso de Jeffrey Epstein; a saída de Harry e Meghan do país e, por fim, a pandemia.