Um objecto perdido numa sala
Se O Nosso Cônsul em Havana não terá sido excelente na televisão, pelo menos aí faria algum sentido; numa sala de cinema fica apenas perdido.
Perante um objecto que parece televisão — na planificação, no desenvolvimento dramatúrgico, na fotografia e na iluminação, na declinação do naturalismo televisivo que marca a representação dos actores — é grande a probabilidade de estarmos perante um objecto que seja mesmo televisão. É caso de O Nosso Cônsul em Havana, versão “compacta” do que começou por ser uma série de televisão, e que agora chega, dispensavelmente, à exibição em sala.
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