Mesmo sem convite, a covid-19 deve ir à Velo City 2021, em Lisboa
Maior conferência mundial sobre a bicicleta e a sua utilização chega a Portugal num ano que ainda se antevê atípico, cavalgando uma vaga de investimentos na mobilidade ciclável com motivações conjunturais, mas também a pensar na crise climática.
Antes da criação da ciclovia na Avenida Almirante Reis, em Lisboa, o número de mulheres identificadas nas contagens de ciclistas que usavam a rua andava nas duas por hora, o que não chegava a 3% do total. Actualmente elas são cerca de 30, a cada hora, em média, representando 27% do total de utilizadores de bicicleta e um sinal inequívoco, para o município, de que o investimento da cidade em infra-estrutura e noutras iniciativas de apoio à mobilidade em duas rodas está a valer a pena, ao aumentar a percepção de segurança. A Ciclodiversidade, uma das formas de medir o impacto das políticas de mobilidade e de gestão do espaço público é precisamente a grande palavra-chave da conferência mundial Velo City 2021, que, ainda sob o espectro da Covid-19, se realizará em Junho, em Lisboa.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.