A competição do LEFFEST: um ponto da situação
A secção competitiva do LEFFEST’20 — Lisbon & Sintra Film Festival convida menos às descobertas absolutas, sem prejuízo de elas poderem acontecer, e mais ao reencontro com um punhado de cineastas com quem o diálogo dos espectadores portugueses já foi encetado há vários anos e há vários filmes.
Como se tem tornado habitual nas últimas edições, a secção competitiva do LEFFEST'20 - Lisbon & Sintra Film Festival convida menos às descobertas absolutas, sem prejuízo de elas poderem acontecer, e mais ao reencontro com um punhado de cineastas com quem o diálogo dos espectadores portugueses já foi encetado há vários anos e há vários filmes. Acontece outra vez em 2020, com o grosso da secção a ser composto por filmes de cineastas com um currículo cheio, razoavelmente bem conhecidos do público português, deixando ainda algum espaço para revelações – como a do indiano Chaitanya Tamhane, cujo belo O Discípulo se perfil(h)a de certo modo na inspiração do mestre Satyajit Ray e está muito longe das explorações do “exotismo” para Ocidental ver que têm marcado uma parte importante dos filmes indianos que, nos últimos anos, mereceram destaque na crítica e nas plateias europeias e americanas.
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