Na Quinta da Pacheca, o Douro multiplica-se e cria mais memórias
Tem toda uma nova ala de alojamento e com ela um spa, piscinas e ginásio. Pintam-se “winearelas” e prova-se vinho directamente das barricas. Bebe-se o Douro, como não podia deixar de ser. Mas também se vive (e guarda-se) o Douro com todos os sentidos.
Há uma alameda de plátanos por estes dias vestida de amarelos e verdes desmaiados. O Outono fica bem ao Douro e este canto, numa dobra do rio, no rés-do-chão do vale, não destoa: para os lados, são as vinhas em apogeu de cor, que se estendem num mar de vermelhos escuros. Preparam-se para o Inverno, já cumpriram a sua missão anual. Os vinhos de 2020 da Quinta da Pacheca preparam-se para o ser, ganhar a sua identidade, nas adegas. “Daqui a umas semanas, estas barricas vão estar cheias com a colheita de Porto deste ano”, diz Rui na visita guiada, na adega tradicional. Antes, na sala dos lagares, o discurso era inverso: “Há umas semanas isto estava cheio de fiadas de pipos, três.” Estamos em época de transição, portanto, no ciclo da vinha. Mas numa nova época no enoturismo da Quinta da Pacheca, ou não tivesse ela uma ala inteira nova.
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