Com ou sem Trump, tensão económica com a China não vai desaparecer

Donald Trump fez da China o alvo a abater com a sua política de aumentos sucessivos das taxas alfandegárias. Biden defende uma política concertada com a Europa, mas promete continuar a pressionar o gigante asiático.

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Reuters/DAMIR SAGOLJ

“Adoro taxas alfandegárias”: com esta frase, repetida em diversas ocasiões durante o seu mandato, Donald Trump resumiu a sua estratégia na batalha pela hegemonia económica mundial: jogar sempre ao ataque, de forma bem agressiva e visar principalmente a China e as suas exportações, na esperança que esta acabe por recuar, deixando de ameaçar a liderança norte-americana. Agora que a Casa Branca pode vir a ter um novo ocupante, e previsivelmente uma estratégia menos agressiva, algum desanuviamento na difícil relação económica entre as duas principais potências mundiais é possível, mas não há motivos para acreditar que, com ou sem Trump na Casa Branca, o clima de tensão entre EUA e China esteja perto de desaparecer.

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