Fernanda Fragateiro: “A arte funciona como uma espécie de pressentimento do mundo”
Com alguns milímetros de espessura, as novas esculturas de Fernanda Fragateiro fugiram da folha de papel. Numa artista prolífera e omnívora, em que tudo pode ser material para criar, a sua escultura caminha em direcção à desmaterialização num intenso diálogo com o desenho. Na exposição na Galeria Filomena Soares, em Lisboa, a artista reflecte sobre o atelier como um lugar de repressão.
Sozinha no seu atelier durante os meses de confinamento obrigatório, quando os seus assistentes ficaram em casa por causa da pandemia, Fernanda Fragateiro aproximou-se do silêncio das paredes, conversou de uma forma mais intensa com este belo espaço.
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