Escrevo este texto no dia 3 de Novembro, enquanto decorrem as eleições nos Estados Unidos. No mundo ocidental — mas penso que também muito para além dele — entoa um coro já antigo, de longa persistência, nos jornais, revistas, canais de rádio e de televisão: o desejo de ver Donald Trump apeado da presidência ganhou, no espaço público cosmopolítico, expressão quase universal. Excepto no país de que é Presidente. Tal não acontece certamente porque cá fora somos todos inteligentes e esclarecidos e lá dentro cresceu até um nível inverosímil a massa obtusa, mal informada, que se deixa fascinar por uma figura grotesca.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.