No Bonfim, resiste a última república de estudantes do Porto

Há 61 anos, fundou-se no Porto uma república de estudantes, assente nas amizades travadas numa Coimbra académica. Agora, é a única sobrevivente de um estilo de vida em extinção na cidade. A cumplicidade e a entreajuda são os pilares que a sustentam e, como tal, actuais e antigos membros cooperam para fortificar a edificação.

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Os estudantes reúnem-se na sala de convívio da República Paulo Pimenta

Reza a tradição que um ano numa república corresponde, na verdade, à passagem de 100 anos. Ora, fundada em 1959, a República dos LyS.O.S celebra, assim, 61 anos. Passando de geração em geração, e trocando várias vezes de residência, a república subsiste no Porto como a última do género. Agora livre da iminência dos arrendamentos que terminam em despejos, depois de se ter formado uma cooperativa que comprou o imóvel, a casa sofre uma renovação há muito desejada. Física ou simbolicamente, os actuais e antigos “repúblicos” juntaram-se para cumprir as obras no edifício. Telha a telha, e de mão em mão, a república conta agora com um novo telhado e amizades cimentadas.

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