Regina Carter: a harmonia como conceito musical e político para unir um país

É uma das mais conceituadas figuras do jazz norte-americano e uma das menos conhecidas fora do circuito. A razão? Um protagonista pouco habituado aos holofotes no jazz: eis o precioso violino com que, no seu mais recente álbum, tenta juntar os cacos de um país esfacelado.

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Jeff Dunn

Há um tom singularmente pedagógico a atravessar Swing States: Harmony in the Battleground. O mesmo que não existiu durante os últimos meses nos decisivos swing states americanos que foram a votos no dia 3, naquelas que serão, porventura, as mais importantes eleições do último meio século. E não é apenas de um tom musical propriamente dito que está em causa, antes o das próprias palavras da violinista norte-americana Regina Carter, a qual, entre cada canção-hino do respectivo estado, vai comentando, de forma clara e pausada, as suas origens, a história dos EUA, a importância do voto.

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